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É essencial entender o que é neurodivergência — e como as diferenças sensoriais moldam a forma como muitas pessoas experienciam o mundo.
O que é neurodivergência?
Neurodivergência é um termo que descreve a variação natural das funções neurológicas humanas. Ou seja, cérebros funcionam de maneiras diferentes — e isso é natural.
Ao invés de tratar condições como “anormalidades”, a abordagem neurodivergente reconhece essas diferenças como parte da diversidade humana. Exemplos incluem:
- Transtorno do Espectro Autista (TEA)
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
- Dislexia, entre outros.
Como funciona o processamento sensorial?
Enquanto a maioria das pessoas processa estímulos de forma “típica”, pessoas neurodivergentes podem ter respostas atípicas. Isso acontece de duas formas principais:
1. Hipersensibilidade Sensorial
Estímulos comuns podem ser intensos ou até insuportáveis.
Exemplos de gatilhos:
- Visuais: luzes fluorescentes, ambientes poluídos visualmente
- Auditivos: ruídos altos, sons simultâneos
- Táteis: tecidos ásperos, etiquetas de roupa
- Olfativos: perfumes fortes, produtos de limpeza
2. Hipossensibilidade Sensorial
Aqui, a percepção é diminuída. A pessoa pode buscar estímulos intensos para se sentir regulada.
Exemplos de busca por estímulos:
- Táteis: preferir texturas firmes ou pressão profunda
- Proprioceptivos: necessidade de movimento constante
- Visuais: atração por cores vibrantes e contrastes
Por que isso importa?
Ambientes que ignoram essas necessidades sensoriais podem gerar estresse e exaustão. Um quarto mal iluminado ou um home office visualmente caótico afetam o sono, o foco e o bem-estar.